Pesquisadores britânicos do Instituto Francis Crick e colaboradores, identificaram 27 novos genes que poderiam prevenir o surgimento de alguns desses tumores. A descoberta pode fazer com que os genes se tornem “alvos” para novos tratamentos de combate à doença. O medicamento trastuzumab, por exemplo, atua em gene específico associado ao câncer de mama e é capaz de aumentar a sobrevida de pacientes ao focar especificamente em tumores que expressam o gene HER2+.

O estudo foi publicado em 31/10/2017 na “Nature Communications”. Entre os cânceres mapeados, estão o câncer de mama, de pulmão, de intestino, de rim e de cérebro.

Nessa pesquisa os cientistas estavam interessados especificamente no mapeamento de genes supressores. Cada célula humana expressa dois pares de genes que funcionam como “freios” e tentam impedir que as células se tornem cancerosas.

Com isso, a ideia é que novos medicamentos atuem especificamente sobre esses pares de genes, que muitas vezes são bloqueados quando os tumores se desenvolvem.

A análise foi possível por técnicas modernas de modelos computacionais. Cientistas identificaram que mutações nesses genes supressores possuem uma “marca de DNA” específica que os difere de mutações não prejudiciais.

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