A FDA, Agência Americana responsável pelo controle de alimentos e medicamentos, informou nesta terça-feira ter recebido, entre 2016 e o dia 1º de fevereiro deste ano, relatos de nove mortes e 359 casos de um raro tipo de câncer associado ao implante de próteses nos seios. Frente às evidências, a agência agora concorda com a Organização Mundial de Saúde, que já havia concluído que a doença está relacionada com os implantes.
Não se trata de um câncer de mama, mas de um linfoma anaplásico de células grandes, que afeta o sistema linfático. A doença se desenvolve nos seios, geralmente noma cápsula que se forma ao redor da prótese. 

Em muitos casos, o linfoma é tratado apenas com a remoção do implantes e do tecido ao redor, mas algumas pacientes precisam de tratamentos mais pesados, com quimioterapia e radiação.

Apesar dos resultados, as mulheres com implantes nos seios não precisam retirá-los e nem ficar excessivamente preocupadas. Além de ser raro, o prognóstico do tumor é bom em termos de sobrevivência.

O importante é que mulheres que possuem próteses realizem exames periódicos e os profissionais de saúde devem se manter vigilantes diante desse risco.